sexta-feira, 29 de abril de 2011

Mudanças na escola através da tecnologia

Instituir mudanças na escola, adequando-a às exigências da sociedade do conhecimento, constitui hoje um dos maiores desafios educacionais (Hargreaves, 1995). A escola é um espaço de trabalho complexo, que envolve inúmeros outros fatores, além do professor e dos alunos. A introdução de novas idéias depende, fundamentalmente, das ações do professor e dos seus alunos. Porém essas ações, para serem efetivas, devem ser acompanhadas de uma maior autonomia para tomar decisões, alterar o currículo, desenvolver propostas de trabalho em equipe e usar novas tecnologias da informação. De acordo com Garcia (1995), é preciso pensar o novo papel do professor de modo amplo, não só em relação ao seu desempenho perante a classe, mas em relação ao currículo e ao contexto da escola. Portanto, a mudança na escola deve envolver todos os participantes do processo educativo – alunos, professores, diretores, especialistas, comunidade de pais. Essa mudança tem que ser vista como um processo em construção, realizado por todos esses participantes, e contar com apoio de agências (universidades) ou de especialistas externos para assessoramento e suporte técnico para o desenvolvimento curricular (Garcia, 1995).
Assim, a intrudução de melhorias na escola implica mudanças uma delas abrange:
  • A Informática deverá assumir duplo papel na escola. Primeiro, deverá ser uma ferramenta para facilitar a comunicação entre profissionais dentro do ambiente da escola e os pesquisadores ou consultores externos, propiciando a presença virtual desse sistema de suporte dentro da escola. Em outros momentos, a Informática poderá ser usada para suportar a realização de uma pedagogia que proporcione a formação dos alunos, possibilitando o desenvolvimento de habilidades que serão fundamentais na sociedade do conhecimento.
Essa dupla função da Informática será amplamente discutida nos próximos capítulos, porém é importante deixar claro que somente a inclusão da Informática na escola não é indicação de mudança.
Mais ainda, o aluno usar o computador para realizar tarefas (agora bem apresentadas, coloridas, animadas etc.) não é indicação de que ele compreendeu o que fez. A qualidade da interação aprendiz-objeto, descrita por Piaget, é particularmente pertinente no caso do uso da Informática e de diferentes softwares educacionais. Do mesmo modo que não é o objeto que leva à compreensão, não é o computador que permite ao aluno entender ou não um determinado conceito. A compreensão é fruto de como o computador é utilizado e de como o aluno está sendo desafiado na atividade de uso desse recurso.
Isso significa que a mudança pedagógica que pretendemos não é passível de ser resolvida com uma solução mágica, com a compra de equipamentos sofisticados. Essa mudança é muito mais complicada e os desafios são enormes. Porém, se eles não forem atacados com todos os recursos e energia que nós, educadores, dispomos, corremos o risco de ter que nos contentar em trabalhar em um ambiente obsoleto e em descompasso com a sociedade atual. A Educação enxuta será realizada em ambientes alternativos e a escola, como é hoje, será fossilizada definitivamente.
Equipe Alpha UFRA                                                              
Postado por: Aline Costa.

O mundo dos computadores na sociedade

Vivemos na era do excesso de informação, tudo que nos rodeia é informação ¾ política, esportes, ciência, telefones, educação, tevê, tecnologia e computadores…
Tornou-se claro que esta era necessitava de algo com tecnologia voltada para armazenar, qualificar, comparar e exibir as informações em alta velocidade, esta era precisava de COMPUTADORES.
Há pouco tempo o computador entrou na linguagem, na cultura e na vida do brasileiro de todas as classes sociais. Porém, somente uma parcela da população tem acesso contínuo e permanente desta máquina. Em termos de posse, pouco mais de 1% da população do país tem um micro em casa. Esta máquina se instalou como elemento na vida nacional das favelas às novelas ela foi se popularizando, domesticando-se e infiltrando-se nos assuntos do dia-a-dia do cidadão. Esta tecnologia tornou-se tão fenomenal que quando entramos em um supermercado podemos ver ao lado de um liqüidificador um computador.
Houveram alterações em várias áreas tais como: bancária, saúde, educação, empresarial, industrial, comercial, trânsito e cultural.
Na área bancária a movimentação de dinheiro, a disponibilidade de informações, os caixas eletrônicos a automatização das tarefas cresceram de maneira assustadora. Porém, este crescimento foi muito rápido e algumas camadas, ou a maioria, da população não estava e nem está adaptada para lidar com softwares complexos e tanta tecnologia.
A saúde consegue, através desta tecnologia, prever doenças antes mesmo delas ocorrerem e diagnosticá-las de forma mais clara e precisa. Os médicos se comunicam entre si muito mais rápido usando as redes de computadores.
A revolução desta tecnologia atingiu a vida das crianças tanto na escola como em casa gerando uma grande discussão : "O computador pode ser usado no aprendizado de crianças de 1° e 2° graus ? ". As crianças deixam de se relacionar com outras crianças, limitam o seu espaço de brincadeiras à frente do computador, o aspecto "criança tem que brincar" perde-se em meio a tantos jogos e as maravilhas que a Internet proporciona. Porém, o raciocínio torna-se mais rápido e perceptivo. Se a criança sabe diferenciar a hora de brincar da hora de viver e acima de tudo não "viciar" os computadores devem ser aliados dos pais e professores na hora de educar.
As empresas tem cada vez mais adotado os computadores em sua realidade tanto para obtenção de seu lucro como para satisfação total do cliente. Em algumas lojas já é possível comprar e receber o seu carnê de prestações no mesmo instante, assim como o seu cartão de crédito. Qualidade de serviços e atendimento personalizado são características que agradam o cliente e que só foram possíveis depois que o computador ingressou nesta área.
A maior inovação que os computadores trouxeram para os setores comerciais e industriais foi o uso de redes de computadores as quais viabilizam o uso de recursos remotos, fornecem um meio de comunicação entre pessoas dispersas geograficamente, a possibilidade e facilidade de acesso e o compartilhamento de informações.
Até mesmo o trânsito de grandes avenidas, o tráfego de trens e metrôs é controlado por esta nova e surpreendente tecnologia. Softwares foram criados para que as pessoas não se percam em grandes cidades e até mesmo softwares que auxiliam no controle de trilhos e na prestação de serviços (área de entrega de mercadorias).
No século passado o maior impacto sofrido foi a invenção das fábricas, a qual somou elementos humanos e elementos mecânicos para produzir bens em quantidades impensáveis, o mundo começava então, a viver a era da linha de montagem. Hoje, às vésperas da virada do século o americano Warren Bennis (autor de livros sobre negócios) diz que: " a fábrica do futuro terá apenas dois empregados ¾ um homem e um cachorro. A função do homem será alimentar o cão. A do animal impedir o homem de tocar no computador".
Se esta fábrica do futuro existir mesmo, "Quem será o homem privilegiado que estará empregado ?" "Quantos e quais serão os desempregados ?" .
O que está ocorrendo hoje em dia é que as indústrias estão cada vez mais procurando mão de obra especializada e desempregando aqueles que estão ultrapassados em seus conhecimentos. " Para onde vão os desprovidos de novas tecnologias ?" "Eles possuem educação suficiente para perceber que o futuro não é só procurar um novo emprego, mas também estudar as novas tecnologias para se tornarem especialistas ?".
O que falta para a população hoje em dia é a educação de procurar estar sempre atualizado nas novas tecnologias e tendências do mercado de trabalho. O que as pessoas necessitam perceber é que o mundo de hoje é muito diferente. Antes a profissão de uma pessoa era passada de geração para geração, hoje em dia aquele que não procura diversificar o conhecimento é um profissional que acabará desempregado.
A máquina foi despida de sua roupagem de mero robô, palavra checa que significa "escravo", para vestir-se de um papel menos servil, e mais polêmico : o de pensar além de fazer.
PESQUISA INTERESSANTE SOBRE ALGUNS PONTOS
 
  • 88% - Pessoas que acham que o computador faz parte apenas do mundo dos jovens
  • 76% - Pessoas que acham que para ser um bom profissional é necessário usar a máquina
  • 89% - Pessoas que acham que o computador traz possibilidades de trabalho e lazer ao mesmo tempo
  • 77% - Pessoas que acham que ter um computador é ter uma máquina de escrever sofisticada
  • 81% - Pessoas que acham que podem gerenciar melhor a própria vida tendo um computador em casa
  • 83% - Pessoas que acham que hoje é tão importante iniciar a criança no mundo da Informática quanto aprender a ler e escrever
  • 55% - Pessoas que acham que o computador interfere mais na forma do que no conteúdo dos trabalhos
  • 86% - Pessoas que acham que o computador foi a maior invenção do século
  • 38% - Pessoas que acham que o computador transforma as pessoas em máquinas
  • 92% - Pessoas que acham que o computador mudou o mundo para melhor 

Equipe- Alpha UFRA
Postado por: Aline Costa

sábado, 23 de abril de 2011

Falta de qualificação profissional


BRASÍLIA - Pesquisa realizada em 400 escolas públicas em 13 capitais brasileiras mostra que o tradicional problema de falta de infraestrutura está sendo superado pela falta de preparo para lidar com as novas tecnologias. De maneira geral, as escolas agora possuem computadores, mas têm de enfrentar a falta de treinamento dos profissionais para melhorar o uso das máquinas, conclui levantamento da Fundação Victor Civita. Entre as instituições de ensino, 98%, por exemplo, tem computador e 83% acesso a internet com conexão banda larga. Mas em poucas escolas os equipamentos são utilizados de forma eficiente na melhoria da aprendizagem.

– A formação inicial não prepara os professores para isso. Você precisaria combinar a disponibilidade dos recursos com a melhor formação para que a tecnologia fique a serviço da aprendizagem dos conteúdos escolares – explica Ângela Danneman, diretora executiva da fundação e responsável pela pesquisa.

Entre os professores entrevistados, 74% diz que foi pouco ou nada preparado durante sua formação para utilizar o computador como ferramenta pedagógica. E mais da metade não participou de nenhum tipo de curso de atualização em tecnologias no último ano.


Outro dado negativo é que nas escolas os computadores costumam estar concentrados em áreas administrativas ou no laboratório de informática. Em apenas 4% delas há máquinas nas salas de aula.

– A média de alunos das escolas nas capitais brasileiras é de 1 mil. E a minoria delas têm mais do que 30 computadores, então ainda temos a necessidade de ampliar a infraestrutura – aponta a pesquisadora. Apenas 15% das escolas têm mais de 30 máquinas, 28% entre 21 e 30, 29% entre 11 e 20 e 28% têm de um a dez.

A especialista destaca que é importante que os professores dominem não só o uso de ferramentas, mas saibam como utilizá-las na transmissão de conteúdos de forma a motivar o aprendizado.

– Os jovens estão muito avançados no uso da internet, eles se comunicam em redes sociais, usam blogs, a escola precisa acompanhar isso. Mas precisa acompanhar fazendo o que é papel da escola, ou seja, na aprendizagem dos conteúdos – defende.

Desperdício

A pesquisa da Fundação Victor Civita revela, por exemplo, que os professores ainda dá preferência aos programas mais simples quando utilizam o computador com seus alunos. Para a metade dos entrevistados, o software mais utilizado é o de edição de texto, seguido por programas de visualização de mapas (48%) e editores de apresentação. Segundo o estudo, falta preparo aos docentes para inserir as novas tecnologias de forma eficiente dentro de sala de aula.

“A atividade mais realizada pelo professor com seus alunos é editar, digitar e copiar conteúdos”, aponta trecho do relatório da pesquisa.

Para o professor do Laboratório de Novas Tecnologias Aplicadas na Educação (Lantec) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Sérgio Amaral, o investimento feito pelos governos – federal, estaduais ou municipais – para equipar as escolas se tornam “uma estupidez” se não houver preparação dos professores para trabalhar com as tecnologias.

– Não adianta nada instrumentalizar. O computador já é uma realidade na escola, mas o problema fundamental é que o professor não utiliza o recurso como instrumento didático. É ínfimo o potencial que se está utilizando – critica o especialista. Segundo Amaral, a falta de preparo vem da base, tendo em vista que os próprios cursos de graduação não preparam os futuros educadores para a tarefa. E a maioria dos cursos oferecidos posteriormente, segundo ele, são “instrumentais”. – O que o professor precisa não é de um treinamento para dominar as tecnologias da informática. Mas para aprender como usar esses recursos, qual é a didática por trás?

Para Amaral, quando o recurso tecnológico é mal utilizado acaba sendo apenas um gerador de despesas e um fator de distanciamento entre professores e alunos.

– Um computador caro vira um retroprojetor. E essa subutilização tem impacto no aprendizado do aluno. A criança já tem contato com o mundo digital pelo celular, pelo vídeo game, nas lan houses. É preciso criar a aproximação desses sujeitos (professor e aluno). Caso contrário, o desinteresse e o distanciamento continuam sistêmicos – explica o professor.

O estudo aponta ainda que apenas 28% das escolas contam com um professor orientador de informática. Segundo Ângela Danneman, esse foi o modelo adotado pelos sistemas educacional brasileiro para introduzir e administrar as tecnologias nas escolas.

- O importante é garantir a formação de todos os professores, (o que vai) melhorar a utilização da tecnologia como ferramenta para a aprendizagem de todos os conteúdos – completos. (ABr)



Equipe Alpha UFRA                                                              
Postado por: Sérgio Luiz.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O bom convívio entre professor e aluno – construindo a paz!

A sala de aula muitas vezes parece um campo de batalha: o professor tenta controlar o aluno que é desrespeitoso e indisciplinado através do “grito”, do autoritarismo.

O que acontece é que a criança ou adolescente não aceita se submeter à autoridade do professor, ao passo que o educador confunde respeito à autoridade com autoritarismo.
Realmente não é fácil conter a agressividade dos estudantes com um simples sorriso.

A agressão começa quando o aluno tem a necessidade de dominar para chamar a atenção pra si mesmo. Fato que também acontece com o professor imperioso que impõe regras e quem as desobedece tem que escutar minutos de “sermões” coletivos (para a sala toda) ou punições severas e, muitas vezes, constrangedoras.

Não há diálogo, não há conversa. Que tipo de orientação o professor está passando para os seus alunos quando grita para chamar a atenção e não conversa? O ensino aqui transmitido é o de que não há valores importantes como o de ouvir ou o de respeitar quando o outro fala, princípios básicos para a comunicação.

É oportuno que o professor se mostre aberto e convidativo para o esclarecimento de qualquer dúvida do aluno, bem como do que está se passando na vida pessoal desta criança ou adolescente. Há muita influência no comportamento de um indivíduo a respeito do que acontece em casa e que é transferido para a sala de aula.
Na maioria das vezes uma conversa individual resolve o problema, pois o diálogo transpõe pré-conceitos formados. Uma conversa com o grupo também pode facilitar muito ou mesmo resolver as dificuldades de indisciplina, violência verbal ou física entre os colegas. Uma sugestão é reservar diariamente de cinco a dez minutos para diálogos entre professor-aluno, os quais podem ser individuais e/ou grupais.

Os alunos, em conjunto com o professor, podem estabelecer as regras para o bom convívio em sala de aula. O estudante que não obedecer alguma conduta é punido. A punição aqui será vista como um aprendizado adquirido através da quebra de um acordo ou como a necessidade de se ter um limite para tudo e não como uma extrapolação do autoritarismo do professor.

Afinal, não é brigando que conquistamos respeito, mas sim dialogando. Dessa forma, a paz reinará em sala, então, o convívio e o ambiente será muito favorável à relação ensino-aprendizagem!
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
http://educador.brasilescola.com/etica/o-bom-convivio-entre-professor-alunoconstruindo-paz.htm

Postado por : Antonio Neto

Filme Download: Uma Verdade Inconveniente - DVDRip - XviD - Dublado



Sinopse: A maioria conhece o político Al Gore somente pelo fato dele ter sido derrotado por George W. Bush na campanha eleitoral pela presidência dos EUA em 2000. Aqui, o cineasta mostra seus esforços de Gore a fim de alertar a população mundial em relação ao super-aquecimento global.

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore apresenta uma análise da questão do aquecimento global, mostrando os mitos e equívocos existentes em torno do tema e também possíveis saídas para que o planeta não passe por uma catástrofe climática nas próximas décadas.


Título Original: An Inconvenient Truth
Ano do Lançamento: 2006
Gênero: Documentário
Idioma: Português
Legenda: s/l
Tempo De Duração: 100 min
Tamanho: 459 Mb
Resolução: 720x480
Qualidade do Vídeo: 10
Servidores: Megaupload


Click aqui para Baixar

Equipe Alpha - UFRA
Postado por: Emanno (ou simplesmente Manno ;D)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Novidades que você não sabia sobre vírus de Computador

 Dicas para se prevenir de Vírus de computador
  Você se considera um verdadeiro mestre em segurança digital? Mesmo que a resposta seja “sim”, há muito sobre vírus e outros malwares que pouca gente conhece. Por isso, está na hora de conferir este artigo que a Equipe Alpha preparou para explicar a você, um pouco mais sobre esse curioso (e perigoso) mundo das pragas virtuais.
  Confira as nossas dicas para conhecer um pouco mais sobre os arquivos maliciosos e saiba também que nem sempre basta possuir um antivírus atualizado e um firewall poderoso para estar completamente livre de ameaças.


1)Infecções não acontecem só com os outros
Não é difícil encontrar quem ache que as pragas virtuais só atingem os computadores dos amigos. Infelizmente isso é não é verdade, pois, como sabemos, todas as máquinas estão igualmente sujeitas a invasões ou contaminações. Por isso, é necessário que exista uma conscientização por parte dos usuários em relação às formas de utilização. Pode-se dizer até que alguns dogmas devem ser deixados de lado.

2) Mac e Linux também possuem vírus
Se você não utiliza o sistema operacional Windows, pode ficar um pouco mais tranquilo, mas isso não significa que descuidar completamente dos perigos existentes na internet é uma boa ideia. Dizer que o Mac OS X é invulnerável deixou de ser verdade há alguns anos. O mesmo se aplica às diversas distribuições do Linux, que podem ser muito estáveis, mas não são indestrutíveis.
Estima-se que aproximadamente 99% de todos os códigos maliciosos encontrados na internet foram criados para atingir o sistema operacional da Microsoft. O principal motivo para isso é a parcela de mercado ocupada pelo software (mais de 90% em todo o mundo), o que incentiva os crackers a encontrarem formas de burlá-lo.
É preciso lembrar que usuários maliciosos são movidos por seus egos. Quanto mais visível estiver o trabalho deles, mais satisfeitos ficam. Por isso há menos “glamour” em criar vírus ou outros malwares para os sistemas Mac e Linux. Com a crescente popularização destes, os perigos aumentam na mesma proporção.
Vulnerabilidades variam em cada SO
Como todos os sistemas operacionais são criados com suas próprias linhas de comando e outras peculiaridades, suas falhas também são únicas e não são repetidas em outros programas. Sabendo disso, ficam claros os motivos para que os vírus criados para Windows não sejam ameaças para outros sistemas operacionais.
 
3) Malwares vivem em ecossistemas
Pode parecer que os vírus são apenas arquivos sendo executados isoladamente, mas a verdade é outra. Vírus, trojans, worms e outros malwares trabalham de maneira complementar nos computadores. Por exemplo: um trojan armazenado em uma máquina pode ser ativado para que uma porta seja aberta. Assim, outras pragas podem entrar ou um cracker pode assumir o controle.
Outro tipo de invasão que ocorre com frequência pode ser exemplificada da seguinte maneira: arquivos maliciosos desativam apenas setores de firewalls, assim os computadores não emitem alertas de desativação da proteção residente e os crackers podem infectar os discos rígidos com mais vírus.
Eles vêm de muitos lugares
Já não é mais possível pensar que os vírus só são encontrados em páginas de conteúdo adulto ou ilegal, pois eles estão em todos os lugares. Hoje, um dos maiores disseminadores de pragas virtuais são os pendrives. Em faculdades, escolas ou empresas, pendrives são "espetados" em máquinas infectadas e assim começa uma "epidemia".
 
Não podemos nos esquecer dos emails contaminados, frutos de contas invadidas ou listas de contatos perdidas. Com eles são repassados milhões de arquivos ou links infectados, todos os dias. Ressaltamos: é extremamente importante tomar cuidado com todos os tipos de mensagens abertas e mídias inseridas nos computadores.

4) Computadores podem ser zumbis
Pois é, você não leu errado. Há um tipo de praga virtual conhecido como botnet, que transforma os computadores infectados em computadores zumbis. Essas máquinas podem ser controladas remotamente por crackers que desejam retransmitir informações para servidores remotos ou para despistar possíveis rastreios em casos de invasão de computadores ou sistemas.

5) Phishing é a nova ameaça
Depois do famoso vírus “I Love You”, surgiu uma enorme gama de novos malwares que também traziam nomes atraentes, o que estimulava os usuários a clicarem em emails contaminados. Hoje os arquivos maliciosos vivem um período semelhante, mas a onda do momento é a prática do Phishing.
É necessário tomar muito cuidado, pois esses arquivos maliciosos são distribuídos disfarçados, geralmente com um design muito parecido com o original. É muito comum que usuários mal-informados acabem clicando sobre os links que redirecionam para endereços infecciosos. Lembre-se sempre de que bancos jamais enviam emails com links para alteração de cadastro ou informações parecidas.

6) Não é recomendado possuir mais de um antivírus
Pode parecer que utilizar dois softwares de proteção contra vírus é uma ótima ideia, mas a verdade é justamente o oposto. Em vez de duplicar a proteção, há dois problemas muito grandes que são originados com essa prática. O primeiro deles é a possibilidade do surgimento de conflitos entre os aplicativos, resultando em brechas no sistema.
O outro é menos prejudicial para os sistemas operacionais, mas também pode incomodar bastante. Devido ao grande volume de informações sendo computadas, há uma sobrecarga da memória RAM e também do processador, o que pode originar lentidão nas máquinas e até mesmo alguns travamentos, dependendo do caso.
Atualizações são úteis
Você sabe para que servem as atualizações? É muito simples: quando um programa é desenvolvido, ele é criado com as aplicações de segurança necessárias para que os usuários sejam protegidos. O problema é que surgem novos arquivos maliciosos e então é necessário que as desenvolvedoras criem melhorias em seus sistemas: são as atualizações.
Isso não vale apenas para os antivírus, mas também para outros programas, principalmente aqueles que possuem conexão com a internet. Atualizando os aplicativos, você está evitando que várias brechas de segurança fiquem expostas em seu computador.

7) O melhor antivírus é você
Isso não deve ser novidade, afinal de contas, todas as dicas que demos neste artigo são relacionadas a cuidados na utilização. Mesmo assim, vamos ressaltar alguns pontos muito importantes. De nada adianta possuir antivírus poderosos se o usuário não os atualiza sempre que preciso. Também não adianta um firewall se não há cuidados com cliques.
 
Não é exagero dizer que nós somos os únicos antivírus realmente confiáveis que existem. Lembre-se sempre de seguir os passos de segurança para que você possa navegar tranquilamente pela internet. Mantenha sempre seus aplicativos atualizados e tome cuidado com o que visita. Sendo consciente, é muito difícil ser infectado.

Equipe Alpha UFRA                                                              
Postado por: Anderson Azevedo.